Archive for the ‘ Cartas para meu Amor ’ Category
Não sei, e não me digas, Tu não sabes.Ninguém sabe essas coisas.Aproximando os meus sentidos todosda tua pele em Luz, desapareces,te fundes como o ácido.Aroma de uma frutae o calor de um caminho,o cheiro do mato,a madressilva de uma tarde pura,os nomes de uma terra poeirentao perfume infinito: tua pátria,magnólia e matagal, sangue e farinha.Galope de cavalos;a lua poeirenta de uma aldeia,o pão recém-nascido: tudode tua pele volta à minha boca,volta ao meu coração,volta ao meu corpo,e volto a ser contigoa terra que tu és.sempre és em mim profunda primavera:volto a saber em Ti como germino.O vento ou o cavalodesviando-se puderamfazer com que eu cruzasse a tua infância,o mesmo céu tu viste cada dia,o mesmo barro de soturno invernoSó alguns quilômetros de noite,as distâncias molhadasda aurora camponesa,um punhado de terra nos separa,os muros transparentesque cruzamos, para que a vida,depois, pusesse todosos mares e a terraentre nós dois, e nos aproximássemosa despeito do espaço,passo a passo buscando-nos,de um oceano a outro,até que vi que o céu se incendiavae voava na Luz teu semblante,e chegaste a meu beijo com o fogode um desacorrentado meteoro.
09/04/2005 01:52
A essa altura o ego rasteja embaixo do tapete.
Mas também pode, depois de um dia de ausência,
E afinal os primeiros sabiás bêbados
Memórias de Coisas Extintas e em Extinção
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A história de nossos dias...
festival de artes
A violência é o último refúgio do incompetente.
Stuff and things.
um pouco da história de uma figurinista
Descobrindo o seu Universo
"E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer."(Caio Fernando Abreu)
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